Autora: Elizabeth Chandler
Sinopse: Ivy sempre acreditou em anjos… Quando ela conhece Tristan, descobre que ele é o amor da sua vida. Quando ele morre, seu coração está quebrado e sua crença em anjos desaparece. E sem essa crença, ela é incapaz de sentir a presença de Tristan, quando ele retorna – como um anjo. Agora, Ivy está correndo um terrível perigo, e Tristan está lutando para salvá-la. Como ele conseguirá protegê-la se ela perdeu a fé em anjos? E se ele conseguir salvá-la, ele terá terminado sua missão aqui na terra e terá que partir para sempre deixando-a para trás. Afinal, salvar Ivy seria o mesmo que perdê-la justamente quando consegue reencontrá-la?
Páginas: 263
Editora: Novo Conceito
Nota: 6,5
Esse é o primeiro volume da saga composta por mais dois livros. Quando comprei Beijada por um anjo ainda não tinha visto a enorme divulgação que estava rolando na internet, ou melhor, no twitter. Por isso nunca estive muito ansiosa ou criando grandes expectativas.
Vamos ao que interessa.
Ivy é uma garota comum que vive com seu irmão e sua mãe que está pronta para casar-se com um cara bem rico, Andrew. Ivy tem duas melhores amigas, Beth e Suzanne, admito que Suzanne faz um tipo tão oferecido (aquele que tenta ser fatal a todo o tempo) que me irritou profundamente. Beth foi bem mais agradável, aspirante a escritora e com uma sensibilidade aflorada para coisas do outro mundo.
A protagonista alimenta uma crença que não é muito comum entre aqueles que convivem com ela, Ivy acredita fielmente na força dos anjos, e no poder que os mesmos tem na hora de ajudar aqueles que rezam por eles. Seu anjo preferido é Tony, o anjo das águas, e toda essa preferência vem de um trauma.
Nessa vidinha pacata de Ivy, ela mal imagina que o garoto mais popular e famoso pelo desempenho na equipe de natação, Tristan, está de olho nela já faz tempo. Com um certo empurrãozinho das amigas, Ivy acaba conhecendo Tristan mais a fundo e percebe que ele é o amor de sua vida.
Com um só defeitinho, ele acha essa coisa toda de anjos uma baboseira.
Sim, eles dois começam uma linda história de amor, mas tudo é interrompido por um acidente de carro que acaba por tirar a vida de Tristan. A partir desse momento, ao perder o grande amor, Ivy deixa de acreditar em anjos, afinal eles não conseguiram que Tristan sovbrevivesse.
Por ironia do destino Tristan acaba tornando-se um anjo. Sim. E isso significa que ele tem algo inacabado para resolver.
Aí que a coisa começou a me desagradar mais do que já estava desde o início. O primeiro capítulo é uma espécie de prólogo, narra uma cena que é repetida no decorrer do livro mais duas vezes. O real objetivo disso é mostrar algo que está nas entrelinhas ou que pode passar despercebido em uma primeira vez, mas na minha opinião acabou deixando a leitura confusa, não mal escrita, mas confusa.
Com o casamento da mãe Ivy acaba ganhando um novo "irmão", Gregory, e para mim ele fez falta na história. Foi o único personagem que realmente me chamou a atenção.
Se a confusão na leitura fosse o único ponto que me decepcionou tudo bem, mas não, a diagramação e os erros de revisão que encontrei me desanimaram mais ainda.
Mesmo com tudo isso não gosto de deixar sagas pela metade, então comprei os outros dois livros e logo mais as resenhas estarão no ar.
Autora: Elizabeth Chandler
Sinopse: Um mês se passa da morte de Tristan, e Ivy continua abatida. Seus amigos agora tentam fazer de tudo para animá-la, mas há sempre alguma coisa que a faz lembrar-se de seu amor. Sua luta torna-se ainda mais intensa quando pesadelos com a noite do acidente ficam cada vez mais nítidos e detalhados. E é nesse momento que Gregory está sempre ao seu lado para confortá-la.
Tristan continua contando com a ajuda de Lacey, sua amiga que também é um anjo, para se desenvolver e tentar alertar Ivy dos perigos que a cercam, mas suas tentativas não são bem sucedidas enquanto Ivy não acreditar em anjos.
Páginas: 250
Editora: Novo Conceito
Nota: 7,0
Hora de falar sobre o segundo volume da trilogia Beijada por um anjo.
Como o primeiro livro não me surpreendeu e não me deixou tão ansiosa para uma continuação, passei alguns livros na frente desse.
O segundo livro começa quatro semanas depois do acidente que matou Tristan. Logo de cara podemos conhecer Lacey, uma atriz adolescente (com uma personalidade bem dramática, diga-se de passagem) que ao morrer também tornou-se um anjo. Ao longo da história Lacey vai acompanhar Tristan e ajudá-lo a entender melhor como funciona essa coisa de morrer e continuar vagando pela terra.
Ivy por sua vez continua desprezando os anjos e passar por dias difíceis, afinal todo o colégio quer saber o que realmente aconteceu na noite em que Tristan morreu. Mas os dias também não são de todo o ruim, Gregory (seu novo "irmão"), que ficou bem apagadinho no primeiro livro, faz de tudo para consolá-la (e às vezes até mais) e mostra entender bem a dor da menina, já que perdeu a mãe, Caroline, há pouco tempo.
Essa relação cada dia mais próxima irrita Tristan, que precisa encontrar um meio de entrar em contato com Ivy para avisá-la que existe um perigo bem próximo, e Suzanne, a amiga que mantém uma espécie de romance com Gregory.
Vocês de lembram da cena que se repete três vezes durante o primeiro livro? Pois então, ainda não nos livramos dela nesse livro. Ivy passa a sonhar exaustivamente com a noite do acidente, e essas imagens se misturam a fatos que aconteceram no dia do suícidio de Caroline, mãe de Gregory.
Aí está o que faz esse livro melhor que o primeiro. Ivy passava em frente a casa de Caroline no dia do suícidio e jurou ter visto um vulto na janela, isso coloca um suspense na história, coisa que para mim não rolou no primeiro livro.
Esse livro na minha opinião é melhor que o primeiro. A escrita não melhorou muito, continua confusa em alguns momentos, mas a história em si fica um pouco mais interessante.
Destaque para Will, um menino bem fofo que pode ser a luz no fim do túnel no quesito amor para a pobre Ivy. Suzanne, em compensação caiu ainda mais no meu conceito, como se fosse possível.
Logo mais a resenha final sobre Beijada por um anjo.
Autora: Suzanne Collins
Sinopse: A história se passa em uma nação chamada Panem, fundada após o fim da América do Norte. Formada por 12 distritos, é comandada com mão de ferro pela Capital, sede do governo. Uma das formas com que demonstra seu poder sobre o resto do carente país é com os 'Jogos Vorazes', uma competição anual transmitida ao vivo pela televisão, em que um garoto e uma garota de 12 a 18 anos de cada distrito são selecionados e obrigados a lutar até a morte. Para evitar que sua irmã seja a mais nova vítima do programa, Katniss se oferece para participar em seu lugar. Vinda do empobrecido Distrito 12, ela sabe como sobreviver em um ambiente hostil. Caso vença, terá fama e fortuna. Se perder, morre. Mas para ganhar a competição, será preciso muito mais do que habilidade. Até onde Katniss estará disposta a ir para ser vitoriosa nos 'Jogos Vorazes'?
Páginas: 397
Editora: Rocco
Nota: 10
A primeira vista a história pareceu não fazer muito o meu tipo, leitora assumida de chick-lit, contudo Jogos Vorazes tornou-se um dos meus dez livros favoritos, com certeza. Eu lembro de ter ouvido falar dele pela primeira vez em uma entrevista da Becca Fitzpatrick, mas mesmo assim não despertou meu interesse. Estava em um sebo quando vi o exemplar ainda embalado no bacão, o dono do lugar me contou que a cliente que havia acabado de sair tinha desistido de levá-lo. Vou contar, o que mais pesou na hora de comprar foi ter visto um livro tão novo no meio de livros tão velhos.
Bom, foi instantâneo, assim que comprei o livro recebi várias indicações, tanto da história quanto da autora.
Para começar, Jogos Vorazes é dividido em três partes: Os Tributos, Os Jogos e O Vitorioso. Como a sinopse já diz trata-se da nação de Panem, que surgiu após o fim da América do Norte, o que nos leva a acreditar que a história acontece em um futuro bem distante. Panem é formada por 12 distritos que são administrados rigorosamente pela Capital. Toda a rigidez da Capital inclui os anuais Jogos Vorazes, uma competição que conta com um casal, entre 12 e 18 anos, de cada distrito. O objetivo dos jogos é que os jovens lutem pela sobrevivência, levando-os a morte até que sobre um vencedor que receberá fama e reconhecimento, e o mesmo será garantido para seu distrito. Aos olhos da Capital essa é uma boa maneira de manter todos na rédea curta.
Katniss é a grande protagonista e narradora do livro. Uma garota de temperamento forte, que após perder o pai em um acidente de trabalho se vê obrigada a tomar as rédeas da família. Isso parece torná-la arisca e quase incapaz e demonstrar sentimentos. As únicas personagens que realmente recebem afeto por parte de Katniss na primeira parte do livro são: Prim, sua irmã mais nova, e Gale, seu melhor amigo.
Ao ver sua irmã sendo sorteada para representar o pobre Distrito 12 nos Jogos, Katniss se oferece para ser o tributo feminino e acaba salvando a irmã da perigosa competição. Ainda é preciso escolher o tributo masculino, e o nome sorteado é Peeta Mellark - a tranquilidade de Katniss parece estar acabada. Mas não pense que Peeta é um vilão, na verdade ele é um dos personagens mais fofos que eu já vi, e também o mais sincero.
O que incomoda Katniss na escolha de Peeta é a situação pendente que tem o garoto, já que no passado Peeta salvou a vida dela, e ela nunca pode agradecer. Essa situação toda abastece grande parte da história.
A Capital é um caso a parte em toda a história. Contrasta totalmente com os distritos mais pobres. A Capital é rica e muito moderna, moderna até demais para o meu gosto, demorei um pouco para me acostumar com tantos objetos que parecem até absurdo, mas depois me lembrei que a história se passa em um futuro muito, muito distante. Os habitantes da Capital realmente me incomodaram, a maneira como tratam os Jogos e estão completamente de acordo com o sacríficio de jovens é asqueroza, de verdade.
A sobrevivência
O final do livro acontece em um ritmo alucinante e apesar de já saber que a história tem continuação eu fiquei muito tensa, afinal é MAIS do que preciso uma continuação.
Jogos Vorazes, super recomendado!
Autora: Meg Cabot
Sinopse: Essa era uma viagem que tinha tudo para dar certo: Holly e Mark decidem fugir para se casar numa villa do interior da Itália, tentando evitar o stress causado pela diferença de religião entre suas famílias. Para acompanhá-los como madrinha, dama de honra e melhor amiga da noiva, a cartunista Jane Harris, uma mulher divertida e engraçada que mal pode esperar pela sua primeira viagem ao exterior. Mas é claro que Mark também convidou o seu melhor amigo, o jornalista internacional Cal Langdon, que passou os últimos anos em campos de guerra, plataformas de petróleo e outros lugares inóspitos.
Já no aeroporto, Jane e Cal sofrem de total ódio à primeira vista, e qualquer tentativa de aproximá-los parece ser totalmente inútil: enquanto Jane acha o jornalista um chato terrível, um cínico que não acredita em amor e nem ao menos conhece o personagem de quadrinhos criado por ela, a impressão que Cal tem da cartunista é a de uma mulher ligeiramente maluca para quem o fato mais impressionante a respeito do Coliseu é que Britney Spears gravou um comercial lá.
Mas o que ninguém esperava era que somente esses dois pudessem salvar o casamento de seus melhores amigos. E, nessa inesperada união entre opostos, Cal e Jane acabam por descobrir que, mesmo que não pareça, existe algo que todo garoto tem... Eles precisam abandonar os problemas que têm um com o outro para ajudar os amigos a realizar o sonho do sagrado matrimônio. Será que Cal e Jane conseguirão deixar as diferenças de lado?
Páginas: 384
Editora: Record
Nota: 10
Eu ganhei esse livro há dois anos atrás, mais especificamente no meu aniversário de quinze anos. Um presente da Carol, que já tinha lido o livro e falava maravilhas dele. Só consegui lê-lo durante as férias, isso é, quase dois meses depois do meu aniversário e na mesma hora me arrependi profudamente de não ter lido antes.
Todo Garoto Tem trata-se de um conto de fadas moderno, bem moderno e que não carrega personagens adolescentes, mas sim protagonistas com seus 30 anos nas costas. Jane Harris é uma cartunista, criadora do Wondercat, um dos personagens de tirinhas mais conhecido de Nova York, e do mundo também. A história começa com Jane comprando coisas em uma pequena loja de aeroporto, afinal ela está indo para a Itália ser madrinha de casamento de sua melhor amiga, Holly Caputo. Detalhe, esse casamento é secreto, já que as famílias dos noivos não aprovam a união graças as suas diferenças religiosas.
Jane compra um diário com a idéia de narrar nele toda a viagem e o casamento e no fim de tudo dá-lo de presente, uma idéia original, mas tudo vai por água abaixo quando ela começa a fazer observações sobre um tal Cara-do-Celular, que está mais do que ocupado gritando ao telefone. Então ela o reconhece, era o mesmo cara que estava a sua frente na fila do caixa e que fez pouco caso da quantidade de garrafas d'água que ela estava comprando. Nas primeiras páginas fica clara a antipátia que Jane já tem pelo Cara-do-Celular.
Aí é onde toda graça da história começa, com a chegada dos noivos para o embarque secreto, Jane descobre que o Cara-do-Celular é o melhor amigo do noivo! Cal Langdon, e ele também será padrinho! O "ódio" entre os dois é instantâneo, Jane ao puxar assunto pergunta se Cal conhece o Wondercat, e bom, Cal não tinha a mínima do que era o Wondercat. E para piorar Cal não consegue nem suportar a idéia de casamento.
Jane registra em seu diário absolutamente tudo, desde a passagem de um dia por Roma até a chegada a Le Marche, onde acontecerá o casamento secreto. Na verdade a casa do século XVI pertence ao tio de Holly e ao chegarem lá são surpreendidos por Peter, neto da governanta, que é louco por Wondercat e Jane Harris.
Durante o livro fatos aproximam Jane e Cal de uma maneira engraçada, afinal nenhum dos dois quer dar o braço a torcer, apesar de sentirem uma atração nascendo. Porém nem tudo é felicidade, Holly e Mark, os noivos, precisam de uma apostila do consulado americano para que o casamento aconteça, mas é impossível que os dois viagem, os noivos estão de cama graças a uma intoxicação alimentar.
Jane, em mais um momento de loucura, faz com que Cal se passe por Mark, e ela por Holly para que possam ir ao consulado pegar a apostila. Aí está uma das partes mais engraçadas do livro, os dois se fingindo de noivos.
Toda a história é narrada através do Diário de Jane Harris, Palmtop de Cal Langdon e e-mails trocados entre as personagens. Por descuido Jane deixa seu diário e Cal acaba lendo tudo o que está escrito, inclusive as observações sobre ele (Nazista-do-Encosto-de-Braço/Anexo Grande/Cara-do-Celular), o resultado não poderia ser diferente, ele vai tirar satisfações e acaba a surpreendendo!
Esse é com certeza um dos meus livros favoritos, a maneira como a personagem narra te faz dar gargalhadas, e as situações então, melhores ainda. Mais do que recomendado!
